A prototipagem para Implantes ou bioimpressão de órgão e tecidos pode tornar-lo mais disponível para todos, mas isso ainda está longe de ser realidade.
03 de Julho de 2017Dentes falsos, articulações do quadril e joelhos para reposição, bem como pele e órgãos, vão impulsionar o crescimento da tecnologia de impressão 3D na próxima década. A bioimpressão de órgão e tecidos, ou prototipagem para Implantes pode tornar os transplantes mais disponíveis e acessíveis para todos, mas isso ainda está um pouco longe de se tornar realidade. Enquanto isso cientistas concentram esforços no desenvolvimento de uma tecnologia de impressão 3D de implantes de silicone de alta precisão biocompatíveis.
Materiais macios como o biológico ou o silicone são mais difíceis de imprimir em 3D, pois eles não possuem a mesma resistência que os plásticos que são mais utilizados pelas impressoras 3D. Em 2015, a equipe do laboratório de Tommy Angeline na Universidade da Flórida, desenvolveu uma nova tecnologia de impressão 3D para materiais macios, injetando-os por meio de um gel granular, semelhante ao desinfetante para mãos, que sustenta o material conforme ele é depositado.
A Prototipagem para Implantes permitiu que eles imprimissem várias formas usando hidrogel, silicone e outros polímeros, incluindo replicas de órgãos que possibilitam que os cirurgiões pratiquem antes de realizarem um procedimento. Também foi possível imprimir células vivas usando essa tecnologia, sugerindo que o futuro da bioimpressão é promissor.
Enquanto a tecnologia capaz de imprimir órgãos completos para serem usados em transplantes ainda está longe de ser uma realidade, o uso de pedaços de tecidos impressos para testes laboratoriais de toxinas para cosméticos e medicamentos poderá estar disponível nos próximos 5 anos. O que fará com que o mercado médico da tecnologia 3D supere os demais.
Conseguir imprimir com tal precisão a prototipagem para Implantes usando material biocompátivel como o silicone não só tornaria os implantes médicos mais fortes, mais flexíveis, personalizados e com um custo mais baixo, mas também possibilitaria a criação de próteses mais complexas, como redes de válvulas e tubagens mais intricadas. Apesar dos grandes avanços da bioimpressão nos últimos anos, ainda estamos muito longe do uso da tecnologia na prática.